http://www.4shared.com/audio/TKhwTFwX/cinta-_liga-rdio.html
Jennifer Bauer, Edinara neves, Vanessa Pegoraro, Gisele Nozari,Luísa Biondo,
Alma da Comunicação
terça-feira, 5 de julho de 2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Evolução do Telefone
Fontes: www.portalsaofrancisco.com.br Acessado em 05-05-2011
www.infoescola.com> curiosidades Acessado em 05-05-2011
www.projetos.unijui.edu.br Acessado em 05-05-2011 Google imagens
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Marechal Rondon
Nascido em cinco de maio de 1865 em Mimoso no Mato Grosso, Cândido Mariano da Silva é o Patrono das Comunicações no Brasil. Não chegou a conhecer o pai e perdeu a mãe aos dois anos de idade. As primeiras lições foram dadas a ele pelo avô e depois foi morar com seu tio, Manuel Rodrigues da Silva Rondon em Cuiabá, onde adotou o sobrenome do tio Rondon.
Cândido licenciou-se como professor primário pelo Liceu Cuiabano de Cuiabá antes de rumar ao Rio de Janeiro para prosseguir com seus estudos. Em 1881 entrou para o Exército e após dois anos foi para a Escola Militar da Praia Vermelha. Em 1886, foi encaminhado à Escola Superior da Guerra, assumindo papel ativo no movimento pela Proclamação da República. Quatro anos depois graduou-se bacharel em Matemática e em Ciências Físicas e Naturais tendo Benjamim Constant como professor e a ideologia positivista o guiou por toda a sua vida. Em fevereiro de 1892 casou-se com Francisca Xavier com quem teve seis filhos.
Positivista, Rondon acreditava que a educação simbolizava o progresso e era a única salvação para os índios, integrando-os assim a sociedade branca. Por essa razão em exposições de fotos de índios no Rio de Janeiro, eles aparecem com roupas de guardas das estações de telegrafo.
Em 1900, quando, formado pela Academia Militar do Rio, voltou a Mato Grosso para ajudar na construção da linha telegráfica que ligaria Cuiabá ao Araguaia. Nessa empreitada ajudou, como indigenista, na pacificação dos bororos. Rondon foi responsável pela criação de linhas telegráficas importantes integrando regiões do cento-oeste e norte ao sudeste do Brasil. Em 1907, foi incumbido de estender a linha telegráfica até o Acre, cruzando três mil quilômetros selvas e sertões desconhecidos. Durante essa jornada épica, Rondon cunhou a frase que se tornou símbolo de sua relação com os índios: “Morrer se for preciso, matar nunca”. Em 1910 fundou o Serviço de Proteção ao Índio (SPI), primeiro órgão governamental a tratar da questão indígena.
Também em 1907, como major do Corpo de Engenheiros Militares, foi nomeado chefe da comissão que deveria construir a linha telegráfica de Cuiabá a Santo Antonio do Madeira, a primeira a alcançar a região amazônica e que foi denominada “Comissão Rondon”. Seus trabalhos foram desenvolvidos até 1915. Nesta época estava sendo construída a ferrovia Madeira-Mamoré, que junto com o desbravamento e integração telegráfica de Rondon ajudaram a ocupar a região do atual estado de Rondônia.
A Comissão Rondon, com suas expedições, escreveu importante página na história brasileira. Os soldados, capitaneados por Cândido Rondon percorreram incríveis trinta e cinco mil quilômetros e construíram mais de 2270 quilômetros de linhas telegráficas e vinte e oito Estações Telegráficas. Além disso realizaram levantamento de cinqüenta mil quilômetros lineares de terras e rios, determinaram mais de duzentas coordenadas geográficas, inscreveram na cartografia brasileira doze rios até então desconhecidos e corrigiram informações sobre o curso de outros tantos. Também criou o Parque Nacional do Xingu. Por feitos dessa magnitude, recebeu medalhas, honrarias e diplomas de todas as sociedades geográficas mais importantes do mundo.
Aliado a toda essa expressiva e importante obra em prol do Brasil, em outubro de 1913, Rondon foi chamado ao Rio de Janeiro e recebeu o encargo de acompanhar o ex presidente americano Teodoro Roosevelt em uma viagem de estudos pelo interior do Brasil. Essa expedição durou mais de seis meses e, mais tarde, ficou conhecida como Comissão Científica Roosevelt-Rondon.
Durante sua vida Cândido Rondon recebeu inúmeras honrarias reconhecendo seu relevante trabalho. Em 1914 recebeu o Prêmio Livingstone, concedido pela Sociedade de Geografia de Nova Iorque. Em 1918, Rondon também fora homenageado por Otávio Pitaluga quando denominou de Rondonópolis a então Povoação do Rio Vermelho em Mato Grosso. Já no ano de 1955, quando completou 90 anos de vida, recebeu do Congresso Nacional o título de Marechal do Exército Brasileiro. Em 1956, novamente homenageado quando o antigo Território de Guaporé foi batizado de Território de Rondônia e, em 1981, foi elevado a unidade da Federação. E em 1957, talvez seu maior reconhecimento; foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz pelo Explorer`s Club de Nova Iorque.
Cândido Mariano da Silva Rondon faleceu no Rio de Janeiro em 19 de janeiro de 1958. Mas as homenagens seguiram, tanto que em 1960, o Estado do Paraná cria o município de Marechal Cândido Rondon, pela lei estadual 4245/60. Já em 2008, quando das comemorações do cinquentenário de morte do Rondon, este fora homenageado pelo Senado Federal que inscreveu seu nome no Livro dos Heróis da Pátria, de acordo com o Projeto de lei n° 1834/07 do Senado Federal (PLS 218/07), de autoria do senador Expedito Júnior, que foi aprovado por unanimidade pela Comissão de Educação e Cultura do Senado e da Câmara dos Deputados.
Marechal Rondon deixa seu legado a partir do seu lema: “Só penetrar no sertão com a paz e jamais com a guerra”. Com esse espírito humanista, integrou e harmonizou culturas e civilizações e ajudou enormemente na construção de nossa brasilidade. Quando decidiu substituir o ódio pela ternura, a suspeita pela confiança e as carabinas por miçangas, Rondon se tornou o maior dos humanistas brasileiros e o mais respeitado defensor dos índios em todo o continente.
Fontes: www.portalsaofrancisco.com.br
www.google.com.br
quinta-feira, 14 de abril de 2011
De gênio e de louco... Thomas Edison
Esse post faz referência ao texto da revista Superinteressante edição do ano de 1988, sobre Thomas Edison, texto esse que com alguns deslises e esquecimentos pode mesmo assim relatar um pouco da vida desse gênio, que dedicou-se totalmente a sua maior habilidade, a de inventar coisas, e assim mudou a história e contribuiu para o avanço da tecnologia no mundo. Quis escrever de maneira não muito concisa, pois acho interessante sua história e acontecimentos que foram surpresa pra mim e poderão servir de conhecimento para outras pessoas também.
Thomas Alva Edison nasceu em 1855 na cidade de Milan, Ohio na fronteira com o Canadá. Agitado e perguntando muito, aos oito anos de idade não conseguia aprender nem decorar nada pelo seu problema de audição e por não haver, a época, métodos educacionais que lhe proporcionasse assimilar as lições.
Inventor de pelo menos mil utensílios, Edison teve seu trabalho destacado, principalmente pela invenção da lâmpada elétrica, fonógrafo, microfone e do projetor de cinema. Morreu aos 84 anos.
Em 1865, então com dezoito anos ganha a vida como telegrafista. Filho da ex. professora Nancy e do pequeno comerciante Samuel Edison e caçula de sete irmãos. Foi educado por sua mãe, em casa com livros de história e ciências, peças de Shakespeare e romances de Charles Dickens. Gostava de ler tudo, principalmente escritos científicos. Montou em casa seu pequeno laboratório onde valorizava experiências mostradas nos livros.
Mudou-se com seus pais para Port Huron, Michigan, pois seu pai passava por maus momentos nos negócios. Para ajudar nas despesas e custear suas experiências Al, como era chamado, conseguiu emprego no trem diário que ligava Port Huron a Detroit onde ligava guloseimas na ida e jornal Free Press na volta. Seu chefe acabou nutrindo simpatia pelo empreendedorismo do garoto de doze anos, tanto que foi seu cúmplice na montagem de um laboratório dentro do próprio trem.
Com o dinheiro do trabalho comprou uma impressora e passou a redigir um “jornalzinho” de avisos e fofocas chamado “The Week Herald” e aos quinze anos, como todo adolescente em dúvida de que profissão seguir, não sabia se seria jornalista ou telegrafista.
Um dia ele conseguiu a proesa de incendiar o bagageiro onde haviam seus frascos de materiais químicos e inflamáveis, que foram arremessados ao chão com o balanço do trem e, logo após foram arremessados juntamente com ele pra fora do trem pelo seu chefe como punição pelo incêndio causado. Reza a lenda que nesse dia ele tomou uma surra que significou um agravamento da sua surdez.
Na verdade a conseqüência foi ser despejado, isso mesmo, Edison ficou na rua da amargura, vagando pelo Estados Unidos, aprendendo e praticando telegrafia. Muito dedicado, aprendia rápido o que lhe era ensinado e, em pouco tempo, se tornou um operador de primeira. Mas como não era adepto da rotina passava trotes para não ficar entediado. Por isso não ficava muito tempo nos empregos.
Al pensou em vir para o Brasil com dois amigos para ser telegrafista. Porem, devido ao atraso do navio, desistiu da idéia. Os amigos embarcaram e morreram de febre amarela e ele comprou dois volumes de pesquisas experimentais em eletricidade do inglês Faraday. Essa leitura lhe causou grande impacto.
Foi ser telegrafista em Boston, onde tinha sua biblioteca/laboratório em seu quarto. Neste momento seu oficio: ser inventor. “tenho muito o que fazer e o tempo é curto, vou arregaçar as mangas”. Palavras ditas a um companheiro de pensão. Então inventou a maquina de votar para o Congresso americano, o que nos dias de hoje seria comparado as nossas urnas eletrônicas. Sua invenção a época, não despertou interesse dos políticos.
Acabou indo para Nova Iorque , sem dinheiro, passando semanas vivendo de favores de conhecidos, tomando café e comendo pasteis de maçã. Mas como alem de inteligente ele também tinha sorte e estava no lugar certo e concertou com rapidez a maquina que transmitia as cotações da bolsa por telegrafo. Como recompensa ganhou um emprego na companhia de divulgação do sobe e desce dos negócios do ouro. Inventou um teletipo para registrar automaticamente numa fita de papel as cotações das ações da bolsa. Pretendia vender seu invento por cinco mil dólares. Acabou surpreendido pela oferta que lhe fora dada: quarenta mil dólares. O dinheiro durou pouco, apenas um mês, pois comprou equipamentos para sua firma de engenharia elétrica que montou em sociedade com mais duas pessoas em Jersey City. Na sociedade seu apelido era “o velho” apesar de ser o mais novo. Morava de aluguel, dormia tarde, acordava cedo, não tinha vida social e trabalhava somente para seus inventos.
Em 1876, construiu o que foi considerado seu maior invento: o primeiro laboratório industrial de que se tem noticia. Então casou-se, teve filhos, separou-se, casou-se novamente, teve mais filhos. Em quatorze de janeiro de 1876 ele avisou o escritório de patentes dos Estados Unidos com seu novo experimento: um aparelho destinado a transmitir a voz humana por fio elétrico. Porém um mês antes Alexander Graham Bell já tinha dado entrada com seu pedido de patente para o telefone. Então em dez de março a comunicação por telefone foi estabelecida pela primeira vez, mas ainda não era um aparelho perfeito. Posteriormente Édison tratou de aperfeiçoar e após fez aparelhos diferentes e dando-se por satisfeito. Então pela primeira vez disse ao bocal do telefone a palavra “alô” ao invés “alguém ai?”.
Após ele inventou o fonógrafo ou a “maquina de falar” como ficou conhecido na época e, aos trinta e um anos, virou celebridade após gravar em seu invento “Mary had a little Lamb” (Mary tinha um carneirinho).
No final da década de 70, o uso da eletricidade já não era novidade. Já se conhecia a lâmpada de arco, mas a luz era ofuscante. Edison tinha em sua mente a idéia de uma luz mais suave. Essas idéias lhe deram muito problemas e trabalho, mas, como resultado, Al chegou a lâmpada elétrica. O período de aprimoramento da novidade foi longo até que em 1879, as pesquisas e sua genialidade fizeram com que uma lâmpada brilhasse durante quarenta e cinco horas ininterruptamente. Foi mais uma consagração ao gênio. Em 1882 Édison produzia e distribuía energia elétrica a uma parte de Nova Iorque. A tarefa rendeu algumas centenas de patentes que o transformaram em um milionário. Uma das ultimas invenções de Édison foi o projetor de cinema, o cinetoscópio patenteado em 1891.
Consagrado como “o mais útil cidadão americano”, Thomas Alva Édison morreu em 1931, aos 84 anos, certo de algumas verdades básicas. Como a de que “pensar é um hábito que ou se aprende quando se é moço ou talvez nunca mais”.
Seus inventos influenciaram o mundo moderno de forma impactante. Como poderíamos pensar o mundo sem luz elétrica, telefone, cinema? Como de gênio e louco todo mundo tem um pouco, ele foi o gênio que transformou suas loucuras em bens para a humanidade.
quinta-feira, 31 de março de 2011
Correio, lembrança do passado
Nos dias atuais, se ouve falar muito em correio eletrônico, mas e os correios onde são levadas as correspondências para serem entregues diretamente as pessoas, em mãos, esses parecem estar um pouco esquecidos, ou pelo menos essa função, a de levar cartas.
Parece que hoje em dia ele somente é usado pelas lojas e agências bancárias, que mandam suas cobranças e malas- direta, ou para compras feitas "pela internet" que chegam rapidinho pelo sedex. Mas mandar cartas as pessoas, contando notícias, matando a saudade, mandando cartões postais de uma viagem, isso, quase não se vê mais, parece hábito de antigamente, virou coisa nostálgica, a final de contas é tão mais rápido mandar as fotos para aos amigos por e-mail, postá-las no orkut ou no facebook, mandar recadinhos pelo twitter.
Talvez o romantismo das cartas tenha se perdido no tempo, com o avanço da tecnologia, e o correio, ah! esse, nem se percebe mais se está atrasado, pois também já não se espera mais por ele.
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