Esse post faz referência ao texto da revista Superinteressante edição do ano de 1988, sobre Thomas Edison, texto esse que com alguns deslises e esquecimentos pode mesmo assim relatar um pouco da vida desse gênio, que dedicou-se totalmente a sua maior habilidade, a de inventar coisas, e assim mudou a história e contribuiu para o avanço da tecnologia no mundo. Quis escrever de maneira não muito concisa, pois acho interessante sua história e acontecimentos que foram surpresa pra mim e poderão servir de conhecimento para outras pessoas também.
Thomas Alva Edison nasceu em 1855 na cidade de Milan, Ohio na fronteira com o Canadá. Agitado e perguntando muito, aos oito anos de idade não conseguia aprender nem decorar nada pelo seu problema de audição e por não haver, a época, métodos educacionais que lhe proporcionasse assimilar as lições.
Inventor de pelo menos mil utensílios, Edison teve seu trabalho destacado, principalmente pela invenção da lâmpada elétrica, fonógrafo, microfone e do projetor de cinema. Morreu aos 84 anos.
Em 1865, então com dezoito anos ganha a vida como telegrafista. Filho da ex. professora Nancy e do pequeno comerciante Samuel Edison e caçula de sete irmãos. Foi educado por sua mãe, em casa com livros de história e ciências, peças de Shakespeare e romances de Charles Dickens. Gostava de ler tudo, principalmente escritos científicos. Montou em casa seu pequeno laboratório onde valorizava experiências mostradas nos livros.
Mudou-se com seus pais para Port Huron, Michigan, pois seu pai passava por maus momentos nos negócios. Para ajudar nas despesas e custear suas experiências Al, como era chamado, conseguiu emprego no trem diário que ligava Port Huron a Detroit onde ligava guloseimas na ida e jornal Free Press na volta. Seu chefe acabou nutrindo simpatia pelo empreendedorismo do garoto de doze anos, tanto que foi seu cúmplice na montagem de um laboratório dentro do próprio trem.
Com o dinheiro do trabalho comprou uma impressora e passou a redigir um “jornalzinho” de avisos e fofocas chamado “The Week Herald” e aos quinze anos, como todo adolescente em dúvida de que profissão seguir, não sabia se seria jornalista ou telegrafista.
Um dia ele conseguiu a proesa de incendiar o bagageiro onde haviam seus frascos de materiais químicos e inflamáveis, que foram arremessados ao chão com o balanço do trem e, logo após foram arremessados juntamente com ele pra fora do trem pelo seu chefe como punição pelo incêndio causado. Reza a lenda que nesse dia ele tomou uma surra que significou um agravamento da sua surdez.
Na verdade a conseqüência foi ser despejado, isso mesmo, Edison ficou na rua da amargura, vagando pelo Estados Unidos, aprendendo e praticando telegrafia. Muito dedicado, aprendia rápido o que lhe era ensinado e, em pouco tempo, se tornou um operador de primeira. Mas como não era adepto da rotina passava trotes para não ficar entediado. Por isso não ficava muito tempo nos empregos.
Al pensou em vir para o Brasil com dois amigos para ser telegrafista. Porem, devido ao atraso do navio, desistiu da idéia. Os amigos embarcaram e morreram de febre amarela e ele comprou dois volumes de pesquisas experimentais em eletricidade do inglês Faraday. Essa leitura lhe causou grande impacto.
Foi ser telegrafista em Boston, onde tinha sua biblioteca/laboratório em seu quarto. Neste momento seu oficio: ser inventor. “tenho muito o que fazer e o tempo é curto, vou arregaçar as mangas”. Palavras ditas a um companheiro de pensão. Então inventou a maquina de votar para o Congresso americano, o que nos dias de hoje seria comparado as nossas urnas eletrônicas. Sua invenção a época, não despertou interesse dos políticos.
Acabou indo para Nova Iorque , sem dinheiro, passando semanas vivendo de favores de conhecidos, tomando café e comendo pasteis de maçã. Mas como alem de inteligente ele também tinha sorte e estava no lugar certo e concertou com rapidez a maquina que transmitia as cotações da bolsa por telegrafo. Como recompensa ganhou um emprego na companhia de divulgação do sobe e desce dos negócios do ouro. Inventou um teletipo para registrar automaticamente numa fita de papel as cotações das ações da bolsa. Pretendia vender seu invento por cinco mil dólares. Acabou surpreendido pela oferta que lhe fora dada: quarenta mil dólares. O dinheiro durou pouco, apenas um mês, pois comprou equipamentos para sua firma de engenharia elétrica que montou em sociedade com mais duas pessoas em Jersey City. Na sociedade seu apelido era “o velho” apesar de ser o mais novo. Morava de aluguel, dormia tarde, acordava cedo, não tinha vida social e trabalhava somente para seus inventos.
Em 1876, construiu o que foi considerado seu maior invento: o primeiro laboratório industrial de que se tem noticia. Então casou-se, teve filhos, separou-se, casou-se novamente, teve mais filhos. Em quatorze de janeiro de 1876 ele avisou o escritório de patentes dos Estados Unidos com seu novo experimento: um aparelho destinado a transmitir a voz humana por fio elétrico. Porém um mês antes Alexander Graham Bell já tinha dado entrada com seu pedido de patente para o telefone. Então em dez de março a comunicação por telefone foi estabelecida pela primeira vez, mas ainda não era um aparelho perfeito. Posteriormente Édison tratou de aperfeiçoar e após fez aparelhos diferentes e dando-se por satisfeito. Então pela primeira vez disse ao bocal do telefone a palavra “alô” ao invés “alguém ai?”.
Após ele inventou o fonógrafo ou a “maquina de falar” como ficou conhecido na época e, aos trinta e um anos, virou celebridade após gravar em seu invento “Mary had a little Lamb” (Mary tinha um carneirinho).
No final da década de 70, o uso da eletricidade já não era novidade. Já se conhecia a lâmpada de arco, mas a luz era ofuscante. Edison tinha em sua mente a idéia de uma luz mais suave. Essas idéias lhe deram muito problemas e trabalho, mas, como resultado, Al chegou a lâmpada elétrica. O período de aprimoramento da novidade foi longo até que em 1879, as pesquisas e sua genialidade fizeram com que uma lâmpada brilhasse durante quarenta e cinco horas ininterruptamente. Foi mais uma consagração ao gênio. Em 1882 Édison produzia e distribuía energia elétrica a uma parte de Nova Iorque. A tarefa rendeu algumas centenas de patentes que o transformaram em um milionário. Uma das ultimas invenções de Édison foi o projetor de cinema, o cinetoscópio patenteado em 1891.
Consagrado como “o mais útil cidadão americano”, Thomas Alva Édison morreu em 1931, aos 84 anos, certo de algumas verdades básicas. Como a de que “pensar é um hábito que ou se aprende quando se é moço ou talvez nunca mais”.
Seus inventos influenciaram o mundo moderno de forma impactante. Como poderíamos pensar o mundo sem luz elétrica, telefone, cinema? Como de gênio e louco todo mundo tem um pouco, ele foi o gênio que transformou suas loucuras em bens para a humanidade.
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